Olha, como elas são mais disseminadoras de conteúdo do que os homens, e como a distribuição de notícias (‘fake’ ou não) é aleatória…
A fonte dos dados? É esta aqui.
A propósito, o mesmo relatório mostra que o seu empregador tem mais confiança do que o governo ou a imprensa. Isso reflete o mau desempenho relativo das duas últimas (nada que as brigas nas redes sociais não suporte…).
Na média mundial, os acadêmicos ainda se saem bem com a confiança das pessoas (os dados para o Brasil mostram algo similar, o que me surpreendeu).
São poucos países analisados e o tema da confiança é essencial para entendermos melhor a dinâmica da sociedade moderna. Desconsiderando meu título provocador (que destaca apenas um aspecto secundário (?) do relatório), o fato é que, como dizem os autores deste livro, a oferta de confiança no mundo está mudando, embora os demandantes sejam basicamente os mesmos.
A mudança tecnológica diminuiu os custos para a entrada de concorrentes do governo na oferta de confiança (não surpreende que o(s) governo(s) tenha(m) tido tanta dificuldade para lidar com a regulação do Uber, por exemplo). Este é o mundo com o qual temos que lidar.