O PCC precisava de ampliar suas fileiras. Como qualquer empresa, o que fez:
Em vez de exigir três padrinhos (…), um já seria o suficiente. A ‘cebola’, nome dado à mensalidade que o PCC exige dos integrantes de fora das prisões, também foi reduzida. O valor, que em São Paulo varia de setecentos a mil reais, caiu para quatrocentos, para ficar compatível com a realidade econômica do crime nos demais estados. No auge da guerra para controlar estados conflagrados, como o Ceará, o pagamento da ‘cebola’ foi temporariamente suspenso. Metas foram estabelecidas parra os estados, que teriam de conquistar novos integrantes. [Manso, B.P., Dias, C.N. “A guerra – a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil, Todavia, 2018, p.19]
E há quem ainda ache que o homo economicus não explica a realidade das trocas econômicas, voluntárias ou não…