Pode ser fruto de um trauma terrível, não importa, o fato é que o comportamento super protetor pode danificar (permanentemente?) o futuro dos filhos. Também pode não ser uma boa ser ultra-exigente. Aliás, note que as duas coisas – super proteção e exigências excessivas – andam juntas (afinal, o pai (ou a mãe) quer que a cria seja “a melhor possível”).
Este é um comportamento que os microdados que temos (no Brasil, inclusive?) – até onde sei – não captam diretamente, o que não quer dizer que não seja importante (afinal, a teoria precede os dados).
Talvez seja interessante tentar investigar cientificamente estes pais helicópteros e suas neuroses. Afinal, é um problema de diminuir o potencial produtivo de seres humanos. Pense no que dizem os autores deste último estudo citado.
Pais super protetores, filhos neuróticos. Filhos neuróticos, produtividade baixa. Produtividade baixa, menores chances de boas colocações no mercado (tudo, claro, ceteris paribus).