Uma pergunta relevante feita aqui é, basicamente, esta: por que avaliar apenas uma cauda da distribuição? Por que ignorar as mil piores notas? Excelente pergunta. O Estadão, usualmente um bom jornal, tomou um “frango” nesta matéria.
De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
Uma pergunta relevante feita aqui é, basicamente, esta: por que avaliar apenas uma cauda da distribuição? Por que ignorar as mil piores notas? Excelente pergunta. O Estadão, usualmente um bom jornal, tomou um “frango” nesta matéria.
Muito interessante as considerações feitas pelo colunista. Porém, me pareceu que o colunista a tentar demonstrar que a natureza humana pode ser responsável, ele não eliminou a hipótese estrutural. Quando diz que
“Muitos estudos mostram que a inteligência e a capacidade de concentração dos homens variam mais que as das mulheres. Enquanto elas ficam no centro dos gráficos, os homens se espalham até os extremos: são mais estúpidos e mais inteligentes.”
Ele apresenta um fenômeno, a dispersão dos homens em contraposição a concentração das mulheres, mas não aponta qual a causa. Esta causa ainda pode ser a estrutura e de fato é bastante fácil pensar em algumas explicações.
De toda a forma, entendo que a mensagem dele é que não se pode deduzir questões gerais olhando só os mil primeiros.