A despeito dos entusiastas (muitas vezes amigos de palestrante$?) apologetas do industrializamais, o fato é que os dados, analisados com bons métodos científicos, nem sempre confessam o que eles gostariam. Mais um artigo para a pilha.

De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
A despeito dos entusiastas (muitas vezes amigos de palestrante$?) apologetas do industrializamais, o fato é que os dados, analisados com bons métodos científicos, nem sempre confessam o que eles gostariam. Mais um artigo para a pilha.
Posso já ter citado este texto aqui (caso o tenha feito, peço desculpas), mas é que o Zanella tem sido sempre uma fonte de inspiração para que eu forme uma visão diferente da história econômica do Brasil.
Neste texto, ele desenvolve melhor um tema de sua tese de doutorado, qual seja, o papel dos degredados (ou dos tangomãos, tangomanos, lançados, etc) no desenvolvimento econômico brasileiro.
Boa leitura!
Algumas notas de aula que revisitei/atualizei estão aqui. Talvez você, leitor, goste.
Latin American earnings inequality in the long run (Cliometrica, Sep/2017)
Leticia Arroyo, Pablo Astorga Junquera
This paper traces between-group earnings inequality for six Latin American countries over two centuries based on wage and income series compiled from a large array of primary and secondary sources. We find that inequality varied substantially by country and by period, questioning the notion that colonial legacies largely dominated the evolution of inequality. There is a broader inequality trajectory over the long run in the form of an “m” pattern with peaks around 1880 and the 1990s and a trough around 1920/1930s. Export-led growth does not necessarily imply a rise in inequality, while the import-substitution industrialisation efforts did not translate into a more egalitarian distribution of income. More notably, Latin America’s experience does not exhibit the great inequality levelling as seen in the North Atlantic economies from the 1930s to the 1970s.
Parece que não foi bem assim, não?