Eis um resultado interessante para a formulação de políticas.
Categoria: Economia da Saúde
Corona
Xenotransplantes e a economia
Eu e o Ari refletimos um pouco sobre o tema em artigo publicado aqui.
Economia da Saúde Neandertal: altruísmo beckeriano ou não?
Como? Não entendeu? Aqui está:
Eis o título e o resumo do artigo:
Living to fight another day: The ecological and evolutionary significance of Neanderthal healthcareEvidence of care for the ill and injured amongst Neanderthals, inferred through skeletal evidence for survival from severe illness and injury, is widely accepted. However, healthcare practices have been viewed primarily as an example of complex cultural behaviour, often discussed alongside symbolism or mortuary practices. Here we argue that care for the ill and injured is likely to have a long evolutionary history and to have been highly effective in improving health and reducing mortality risks. Healthcare provisioning can thus be understood alongside other collaborative ‘risk pooling’ strategies such as collaborative hunting, food sharing and collaborative parenting. For Neanderthals in particular the selective advantages of healthcare provisioning would have been elevated by a variety of ecological conditions which increased the risk of injury as well their particular behavioural adaptations which affected the benefits of promoting survival from injury and illness. We argue that healthcare provisioning was not only a more significant evolutionary adaptation than has previously been acknowledged, but moreover may also have been essential to Neanderthal occupation at the limits of the North Temperate Zone.
“Liberal na economia e conservador nos costumes”…que tal olhar para os dados antes de termos fé incondicional?
Outro dia citei isso aqui. Há uma crítica injustificada aos que não são a favor (incondicionalmente) da liberação das drogas (“você não é liberal por completo se não defender a liberação das drogas”).
Mas se o bom liberalismo se baseia nas evidências empíricas, o debate é, também, sobre a excelência científica (por isso não gostamos de análises “mal feitas”, no sentido científico), certo?
Há, portanto, uma posição intermediária muito razoável, seja na economia ou nos costumes (se é que você consegue separar estas coisas depois de acompanhar Becker, Buchanan, etc) baseada nas evidências empíricas (falei disso outro dia aqui mesmo) em que se pode advogar um pouco menos de pressa na liberação desta ou daquela droga.
Afinal, a questão, envolve, no mínimo, a discussão do desenho de incentivos a ser aplicado e, mais importante, qual o seu custo-benefício para indivíduos e sociedade, uma tarefa, sejamos honestos, nada trivial.
Dito isso, eis mais um “food for brain“, indicando que maconha pode gerar problemas (que terão que ser tratados com recursos nunca escassos).
Chronic disease impact – data
“An Unhealthy America: The Economic Impact of Chronic Disease”
Milken Institute
(Advanced) Health Economics
Este link vai para a Érica, que uma vez comentou-me sobre leituras na área.
Claudio