O Fábio Pesavento me lembrou que indivíduos racionais aproveitam oportunidades onde quer que seja.

De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
O Fábio Pesavento me lembrou que indivíduos racionais aproveitam oportunidades onde quer que seja.
Outro dia citei isso aqui. Há uma crítica injustificada aos que não são a favor (incondicionalmente) da liberação das drogas (“você não é liberal por completo se não defender a liberação das drogas”).
Mas se o bom liberalismo se baseia nas evidências empíricas, o debate é, também, sobre a excelência científica (por isso não gostamos de análises “mal feitas”, no sentido científico), certo?
Há, portanto, uma posição intermediária muito razoável, seja na economia ou nos costumes (se é que você consegue separar estas coisas depois de acompanhar Becker, Buchanan, etc) baseada nas evidências empíricas (falei disso outro dia aqui mesmo) em que se pode advogar um pouco menos de pressa na liberação desta ou daquela droga.
Afinal, a questão, envolve, no mínimo, a discussão do desenho de incentivos a ser aplicado e, mais importante, qual o seu custo-benefício para indivíduos e sociedade, uma tarefa, sejamos honestos, nada trivial.
Dito isso, eis mais um “food for brain“, indicando que maconha pode gerar problemas (que terão que ser tratados com recursos nunca escassos).
Dica de hoje: maconha medicinal e mercado de trabalho nos EUA.
https://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/701193
Tanto que alguns jovens tentam fugir dela a qualquer preço.