Marcos Fernandes com um texto bastante eclético, aqui. Melhor trecho retórico:
Afirmei que a literatura, agora nomino-a, de economia política do desenvolvimento, não refuta a ideia de que o estado inclusive ajudou na formação do capitalismo. O ponto é, que tipo de instituições foram criadas de forma a alinhar incentivos privados aos sociais.
A nossa história de industrialização é diferente da coreana, por exemplo. Lá, além de investirem em capital humano, as empresas eram protegidas domesticamente mas tinham que competir nos mercados desenvolvidos. Inovação é a essência processo e depende de educação. O que é a Samsung hoje? É o que não é a Gradiente.
Exato! Samsung não é a Gradiente e, sim, precisamos estudar mais sobre o capitalismo de compadres/capitalismo de estado/rent-seeking, com dados empíricos, obviamente, antes de comprarmos hipóteses absurdas, tiradas da cartola, sobre a história econômica do Brasil. Marcos está certíssimo.