It is ironic, at least in terms of the rhetoric, that communist states had a hard time keeping resources such as air and rivers from getting into the public domain (the ultimate in collective ownership!). As a result, the value of these resources was reduced to a level much lower than the one they occupy in capitalist states. [Barzel, Y. (1997). Economic Analysis of Property Rights, Cambridge University Press, 2nd ed, p.135]
Era difícil manter rios e o ar como bens privados, logo, seu valor caiu e, portanto, mais poluição, como sabemos. A ironia a que se refere Barzel está no fato de que, na realidade, os países socialistas (hoje, recusam o rótulo e preferem, por exemplo, bolivarianismo) eram caracterizados por uma elite que enriquecia às custas da população. Ou seja, desfrutavam de direitos de propriedade privados, sim, sobre vários bens e serviços mas não conseguiram manter rios e o próprio ar como bens privados. Pelo menos não no grau que existe no capitalismo (ou você acha que a idéia do mercado de carbono surgiu no Kremilin?).
Interessante, não?