Dia: setembro 6, 2015
Séries de tempo em R: uma aula em cinquenta minutos
Repare que o curso é bem básico e também que o palestrante usa o RStudio. Para quem está começando, é uma boa palestra.
Federalismo Preservador de Mercados vs Federalismo de Compadrio: novos elementos para o debate
Eu me perguntava lá em 1998: as emancipações de municípios em Minas Gerais irão gerar ganhos de bem-estar? Era difícil responder porque o fenômeno era recente. Mas, passado algum tempo, eis que alguém retoma o tema (embora não tenha lido meu trabalho). Conclusão?
The aim of this paper is to verify the impact of the municipality’s secession in public expenditures and its relation to the economies of scale. Based in a Differences-in-Differences methodology and analyzing the period 1991-2000, is shown that those municipalities that suffered an emancipatory process increased their per capita capital expenditures by 31.9%. This result was robust to different forms of selection bias. In addition, we show evidence that this increase in expenses is associated with reduced economies of scale, since the municipalities became smaller. [Secession of Municipalities and Economies of Scale: evidences from Brazil. Available from: https://www.researchgate.net/publication/280939158_Secession_of_Municipalities_and_Economies_of_Scale_evidences_from_Brazil [accessed Sep 6, 2015]]
Propaganda gratuita: o livro do Claudio de Moura Castro
O livro é o “Você sabe estudar”, da editora Penso, 2015. O “esqueminha” fica aí como dica para você, leitor. Olhando para minha trajetória de vida, vejo que, para mim, é um bom resumo de como a coisa toda funciona (para mim e, imagino, para você também).
Uber salva desempregados, embora a presidente diga, acredite-me, que não
No Estadão de hoje, mais uma evidência de que a presidente é a última pessoa do mundo com a qual você deveriar conversar para entender de Economia. Reproduzo um trecho minúsculo:
“Ficaram desempregados no iníciodeste ano e,sem perspectiva de voltar ao mercado de trabalho, viraram motoristas do Uber, o polêmico aplicativo que conecta motoristas particulares e passageiros”.
Não é o Uber que desemprega, é a pedalada fiscal que mostra a dominância fiscal (vide artigo do prof. Pastore no mesmo jornal) que gera uma dinâmica de piora institucional e econômica que enfraquece o poder das políticas monetária e fiscal (ou mesmo cambial, para quem curte).
Resultado? Um governo que tenta gerar impacto com medidas desesperadas, no melhor estilo bolivariano, com tentativas de sabotar o funcionamento dos mercados (intervenção sem lógica em transações voluntárias de consumidores e empresas de diversos setores, desprezo pelos bons efeitos de bem-estar de um maior nível de concorrência, etc).
Moral da história? Não basta ler o teleprompter ou contratar um bom ghostwriter, tem que pensar antes de falar de um tema tão importante quanto à economia. Eu mesmo estou aqui, sujeito a erros, mas sempre faço o alerta.