Curiosidades não-econômicas (pelo menos, aparentemente não econômicas)…desta vez, a transição na linguagem dos quadrinhos de Abril/1970 a Novembro/1979.
Os “covardes” viraram “trouxas”, já “amedrontar” virou “dar para trás” (“trouxa” entrou no começo da década dos 80…hoje já não é usado). O famigerado “gente” entra no lugar do “nós” (e me lembro que minhas professoras de português tinham horror disto). Sem falar no “pinóia”, muito usado tanto em minha infância quanto na adolescência.
Mas o que ainda me deixa curioso é esta diminuição no número de frases na transição das histórias que eram publicadas pela Ebal e foram para a Abril. Note como os mesmos quadros, em muitas ocasiões, apresentam menos texto na edição mais recente.
Tivesse eu um bolsista e um amigo linguista, iria sugerir para tabularem os textos das revistas e usar o R para analisar a mudança nas nuvens de palavras.