No Dia dos Pais, ontem, eu me lembrei da importância do papel destes que pode ser extremamente destrutivo ou não, como citado, por exemplo, no artigo destes dois autores. Pais não são deuses, mas são heróis porque, justamente, diante de tantas adversidades, fazem o que podem para criar filhos que sejam cidadãos.
De nossa parte, cuidamos do ensino técnico. Não são os professores os responsáveis por “cuidar da namorada” do aluno, “ver se há drogas embaixo da cama” do aluno ou “ensinar bons modos” ao aluno. Isso é responsabilidade exclusiva dos pais e, aqueles que fogem deste marco da evolução humana, devem é levar punição e não terem seus filhos terceirizados ao Estado ou às escolas.
Tem gente que não aproveita a oportunidade maravilhosa de ser pai e tenta terceirizá-la. E ainda quer ganhar presente por não trabalhar no que deveria ser sua obra-prima: a educação dos filhos(as). No Dia dos Pais, a gente comemora os bons exemplos e também chora por aqueles que destroem seus filhos com maus exemplos e comportamentos incrivelmente pouco dignos da condição humana. Como distinguir?
Bom, uma coisa é ser humano e, claro, errar é humano. Mas outra, diferente, é se achar não-humano, mais poderoso ou divino. Este não é um erro simples, mas grotesco, cruel e estúpido. Antes de jogar a culpa no professor, no governo ou no guarda de trânsito, meu caro pai, ponha a mão na cabeça e procure em si mesmo os motivos para júbilo ou para arrependimento. O mundo não é perfeito, mas você não precisa ajudar seu filho a ser um monstro.