Ontem finalmente assisti o “Em busca da felicidade”, com Will Smith e filho. Maior lição econômica do filme, para mim, é: vantagens comparativas são muito importantes. A habilidade do personagem de Smith com números, quando finalmente canalizada, resulta no final feliz do filme.
Se o pessoal da “política industrial porque vantagem comparativa é dinâmica” interferisse na vida do coitado, aposto, o final do filme seria outro. Provavelmente ele ficaria nas ruas, mendigando, enquanto tentava, com um sopão diário do governo, digamos, pensar em qual seria sua “vantagem comparativa dinâmica anti-neoclássica”. Iria ser divertido ver um filme destes modificado por um pterodoxo. Divertido para mim, não para o personagem, claro.