Eu sei que sempre gostamos de avanços tecnológicos. Mas este aqui, creio, foi inesperado. Deve ter gente querendo fazer coleta de sêmen a cada 24 horas…
Dia: 16 de junho, 2011
Artigo simples e inteligente
CDS não sou eu…
Dica do Laurini, tenho que reproduzir na íntegra, citando o “Drunkeynesian”:
– O mercado quase não negocia CDS nesse prazo, muito menos para os EUA. A ação relevante está em prazos mais longos (cinco anos) e para créditos mais duvidosos.
– A diferença entre os prêmios é praticamente irrelevante – 0.07%. Ah, o CDS de um ano para o México opera a 34 pontos-base, e não se tem notícia de alguém bradando que o risco da dívida mexicana em dólares é menor do que a dos EUA. O mesmo vale para Indonésia (39 p.b.), Chile (36 p.b.), África do Sul (34 p.b.) e Rússia (44 p.b.), para pegar alguns exemplos do mundinho emergente.
– Todos esses preços representam probabilidades muito baixas – de um evento de crédito (calote, grosso modo) no horizonte de um ano. No caso dos EUA, isso implicaria no tesouro americano deixando de pagar uma dívida em moeda local. Acho que o tal camelo passa pelo buraco da agulha antes.
– No mercado relevante, o de títulos da dívida, os EUA se financiam para um ano em dólares a 0.16%. O Brasil, para os mesmos prazo e moeda, paga algo como 0.9%. Em moeda local… bom, melhor nem começar a andar por aí…
– O velho e bom EMBI, calculado pelo JP Morgan e que costumava ser a medida mais citada para “risco Brasil”, vale 176 pontos-base.
Em resumo: vai sair na capa dos jornais de amanhã, mas, como diria o Officer Barbrady, vamos nos mexer, nada para ver aqui.
Agora é esperar a previsão do ataque midiático do governo previsto pelo Drunk. E aposto que ela ocorrerá.