Rápidas:
1. Novo blog (o qual preciso colocar como link fixo).
2. Um candidato com discurso libertário…no Brasil?
De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
Rápidas:
1. Novo blog (o qual preciso colocar como link fixo).
2. Um candidato com discurso libertário…no Brasil?
Luciana embolsou alguns euros. Sim, Luciana foi minha orientanda, mas já naquela época se mostrava uma excelente articuladora de idéias. Parabéns, Luciana!
Qualquer aluno de economia com dois meses de uso (digo, de curso), já leu uns 10 capítulos do livro do Mankiw, exceto por contratempos como excesso de conversas e outros comportamentos inadequados.
Logo, não é difícil que já tenha passado por uma discussão sobre comércio internacional. Se apenas se preocupou em decorar gráficos, claro, perdeu boa parte da história.
Mas sempre há a realidade para lhe perturbar, inclusive com os vizinhos maradonitos, os argentinos. Veja a notícia do Estadão. Todos os elementos estão lá: o Brasil reclama da Argentina e ambos reclamam da China. Preocupam-se com a presença de produtos chineses nos respectivos países, mas querem invandir a China com seus produtos.
No frigir dos ovos – e omelete não faz sem se quebrar alguns ovos, embora Lenin nunca tenha dito isto – o que a reportagem não nos relata é como os consumidores argentinos, brasileiros e chineses ficam neste tiroteio. O que eles acham disso tudo é uma incógnita. Suspeito que gostem de consumir produtos mais baratos, já que seus compatriotas não são tão eficientes nestes mesmos mercados em que chineses dão um show de bola.
Sabe-se de onde surgem as pressões por quotas, tarifas (lembre-se de quem ganha em cada caso) ou mesmo subsídios para a exportação e a notícia não apenas não rejeita a teoria econômica como também é um belo exemplo de como isto já era previsto por nós, economistas. Claro que educação faz a diferença, mas a política também faz (lembro-me sempre de “Petição”, de Bastiat).
Evidentemente, não podemos esperar muito se é do desejo de nossos planejadores benevolentes que tenhamos tantos custos relativamente maiores do que o Yemen, Nepal ou Bangladesh. Some-se a isto a busca de renda dos grupos de interesses tradicionais e você tem uma boa aproximação do que é esta economia “gigante com pés de barro”. A pergunta que permanece é: o que os consumidores acham de produtos mais baratos?
p.s. argumentos do tipo: “perda de empregos porque a economia mudou” só são aceitos se você renunciar a seu confortável carro para preservar os empregos dos semi-medievais catadores de dejetos de cavalos puxadores de carroças. Se há um papel para o governo, certamente não é o de preservar profissões australopitecas.
Desta vez, um jornal gaúcho faz plágio de um texto de blogueiro. É o fim da picada…
Lembra da pergunta de hoje cedo? A resposta para quem disse algo como “alto lá com este neo-keynesianismo entusiasmado” é…Axel Leijonhufvud, um dos ícones do pos-keynesianismo. Sim, ele diz mais coisas no texto, mas eu não disse que ele disse apenas uma frase, certo?