Quando Freakonomics foi lançado no Brasil, ouvi:
1) um cientista político com trânsito nos altos escalões do governo daqui dizer que era um livro com nada de novo;
2) um professor de economia de uma universidade pública daqui dizer que era um livro de auto-ajuda.
Já de SP, saíram dois livros afins. O segundo, aliás, é este.
Eu sei que eu, alguns colegas e alguns alunos daqui somos um contra-exemplo, mas é difícil lutar com tantos pavões do oráculo da sabedoria mineira. Certamente, suas opiniões devem ser consideradas como divinas e irrefutáveis. Eis, de certa forma, boa parte da essência da intelectualidade mineira. Uma essência tão desagradável que lançou quase todos os grandes poetas locais para o mar (ou para próximo dele).
p.s. este post é uma homenagem ao Sabino, o piauiense mais mineiro que conheço.
Correção: Sabino é o piauiense-mineiro mais gaúcho que conheço.
Verdade Shikida!
Li e gostei. A comparação entre os Professores e os Lutadores de Sumô é uma crítica aguda no ego dos demagogos… O autor sequeciou um dos genes da corrupção.
Marcos-DF