Duke chama a atenção para mais uma mudança metodológica do IBGE. O problema não é mudar – quando se muda para melhor – mas sim a frequência. Por que o governo tem tanto interesse em mudar frequentemente as metodologias é uma pergunta que me faço em casos como este.
Dia: agosto 5, 2009
A nova história econômica brasileira
From Drop Box |
É só o pessoal não continuar a idolatria acientífica de antigos escritores e poetas e ler os trabalhos deste três para que a história econômica brasileira evolua do estágio ideológico-pedófilo para o científico (com “qualidade” e “preocupação social”, para atender as maricas de plantão, tá?).
Modelando o risco
Eis aí. O leitor notou que, do início da crise até agora, vários pseudo-economistas se dedicaram a falar da morte da “teoria ortodoxa” e outras estranhas (e psicodélicas) afirmações? Pois é. Por que é difícil responder esta gente? Porque você deixa de fazer trabalho sério para brincar de criança com gente que não consegue nem praticar o pluralismo que diz defender.
Enquanto a gente briga, caras como os autores acima trabalham. Moral: brigue, mas apenas para mostrar que a lógica e a razão humanas são superiores aos pensamentos etéreos dos economistas de porta de cadeia. A maior parte do tempo deve ser dedicada ao estudo.
p.s. um debate paralelo e importante aqui.
Programa de Aumento de Cliques
PAC.
A função social do Direito
Eu pensei em falar de quotas para juízes e da exigência de diploma de Direito para advogados, mas vou dar uma chance para vocês.
Vergonha de uma geração
Quando eu era novo, os senhores do poder me convenceram a assinar um abaixo-assinado pelo impeachment de um governador robusto aqui de Minas. Hoje, no poder, eles fazem a vergonha de uma geração.
O capital humano está piorando?
Meu xará levanta um interessante argumento sobre um trade-off que pode ser preocupante. Será que ele está certo?
Cliométricas
Fábio Pesavento, direto de Utrecht, pede para publicar esta mensagem:
Escrevo este post da sala onde dentro instantes Gregory Clark (UCLA) vai apresentar seu paper (biologia e história econômica). Mas este post é sobre um assunto paralelo: Thomas Kang e Ricardo Paixão. Se existe cliometria no Brasil ela está muito bem representada aqui em Utrecht. Primeiro pelos trabalhos apresentados pelos dois, segundo pela desenvoltura apresentada no congresso em diversas questões (desde o tradicional bate-papo no coffe-break, até uma pergunta muito bacana numa sala lotada de lendas como Angus Maddison, EU APERTEI A MÃO DELE ehehe). O inglês, neste caso, é fundamental. Mas isto é inútil se não termos idéia do debate e da teoria básica. Novamente a desenvoltura dos dois chama atenção de gente como Jeffrey Williamson. Parece que a cliometria brasileira terá continuidade (se é que existiu) e seus mais novos representantes são Kang e Paixão. Quanto a mim, bom Utrecht está sendo um sonho para eu que lia Marx até pouco tempo…
É ou não é digno de publicação? Se eles autorizarem, eu até publico a foto dos três.
Belo começo de semestre
From 21o Kyoudo Minyou Brasil Taikai |
Olha só que bacana. O da esquerda é o deste ano, ganho neste domingo. O da direita é o do ano passado quando, pela primeira vez em minha vida, ganhei algum prêmio de concurso.
Neste ano, um pequeno avanço. O segundo lugar na categoria jovem do brasileirão de música folclórica japonesa (minyou). A música é a de sempre: Tawarazumi Uta (em algumas versões: Nanbu Tawarazumi Uta).
Eu sei que é um pouco de auto-propaganda (um pouco?), mas é muita alegria para uma família só. ^_^