Bom texto que mostra como a OEA rasgou seus princípios originais e entrou num jogo político perigoso para a região.
Dia: 9 de julho, 2009
Teoria Econômica do Direito
Citarei apenas dois nomes. O leitor interessado dê uma demorada lida nas páginas: Bruno e Alexandre.
Para associações, obviamente, a ALACDE, o pessoal do RS e o de MG.
Não sou da área, mas gosto de acompanhar esta literatura…
A Al-Qaeda comeu o meu dever de casa
O governo bolivariano da China se sai com esta desculpa. Só estranho Correa, Zelaya, Chavez, da Silva e Morales não usarem esta mesmíssima desculpa. Tudo começou com um governo, o norte-americano, claro. Mas note que governo é governo em qualquer lugar do mundo. Quando é para arrumar uma desculpa, eles arrumam rapidinho.
Ah, a xenofobia…
Lá no sudeste asiático tem de tudo, como sempre mostrei aqui. A última que recebi foi esta. Incrível.
p.s. por mim, podem se xingar. Só não vale deixar de ouvir Cho Yong Pil, Sally Yeah ou Namie Amuro.
Férias?
From Drop Box |
Lee Alston
Lee Alston é solenemente pouco conhecido aqui (exceto pela divulgação dos seus trabalhos com o excelente Bernardo Mueller). Eis uma amostra de seus trabalhos sobre a selva.
Como diminuir custos na crise?
Eis uma opção de diminuição de custos adotada no Japão: sharing. A matéria mostra como as pessoas não podem ser realmente consideradas não-racionais quando seu interesse está em jogo. Esta história toda de irracionalidade é muito engraçada. Em 1999, na ANPEC, comentei um artigo e citei o trabalho de Byran Caplan sobre irracionalidade racional.
Embora 9 entre 10 economistas brasileiros se diga “original”, “contra-a-corrente” e tenha outras supostas qualidades “descoladas”, “alternativas” do tipo “outra teoria econômica é possível”, nenhum deles levou à frente a discussão. Uma pena. Para mim, a notícia tem tudo a ver com isto: quanto mais você depende da racionalidade para viver, mais você busca incentivos racionais para minimizar custos.
Vale a pena ler o trabalho de Caplan, resumido em seu livro sobre os incentivos no mercado político (The Myth of the Rational Voter).
Por que o cara do livro é melhor do que eu?
A arrogância e o bom senso. O leitor deste blog sabe do que falo. Até Peter Boettke enfrenta este tipo de gente.
[one dialogue I saw recently at another site devoted to Austrian economics actually had a commentator “admit” that he was a relatively well-read 17 year old in economic theory so he was comfortably attacking Horwitz, White, Selgin, and he even threw in an obligatory insult at Tyler Cowen; on that same site in a discussion on the fine points of monetary theory one commentator used the name of “Lord Buzungulus, Bringer of the Purple Light” and a debate raged with others taking the comments made by the Lord as serious!]. How is intellectual progress going to take place under such absurd conditions of dialogue?
O pior que pode acontecer é o sujeito aplicar um PAC no currículo (com a ajuda da burocracia) para tentar se impor pelo argumento da autoridade. Aí você tem o pior dos dois mundos: um comentarista não-anônimo mas que, com o beneplácito da burocracia, pode se fingir de Hércules quando, na verdade, não chega nem em um Jeca (e não me refiro ao famoso Jeca Tatu, mas sim a um daqueles John Doe que abundam nas caixas de comentários).
No final, se eu pudesse ajudar o prof. Boettke, eu diria apenas: esqueça os comentários. Eles não são relevantes. É um pouco mal educado com os escassos bons comentaristas, mas é muito próximo da verdade, estatisticamente falando…
Cuecas?
O governo (lá nos EUA) quer regular o uso das cuecas (com dólares, no Brasil, o governo brasileiro deixa, desde que seja do coração da base aliada).