Falavam que era ruim votar em McCain porque era muito idoso e poderia morrer no meio do mandato. Ora, ora, ora, não é que devemos nos cuidar também?
Dia: abril 26, 2009
O problema não é a matemática, mas sim os interesses
“Understanding Academic Journal Market Failure: The Case of Austrian Economics”
Do resumo:
Heterodox schools of economic thought often claim that discrimination takes place in the market for academic articles. Biases exist that prevent heterodox ideas from appearing in mainstream journals. We assess the claim in the context of Austrian economics. First, we document that the research topics pursued in Austrian journals differ significantly from mainstream journals. Austrians pursue different questions. Second, we argue that Austrian articles do not suffer from discrimination based on lack of formalism or ideology. Rather, the lack of Austrian articles in mainstream journals results from the lack of hypotheses in their arguments.
Da conclusão:
The failure of Austrian economics to penetrate mainstream journals arises from two factors. The first is that Austrian-oriented economists tend to focus on topics that mainstream journal editors do not. This does not imply that Austrian economists do not pursue research programs that yield new insights. Rather, they do not engage the majority of other economists. Second, Austrian-oriented economists present their ideas in a form that does not easily illicit discussion. In essence, they have raised the costs for mainstream economists of engaging in dialogue with Austrians, potentially signaling an unwillingness to engage in debate. The evidence does not suggest systematic discrimination by the journal editors or referees; quality Austrian ideas do appear in mainstream journals when presented in a fashion that transmits the ideas in a low-cost manner.
Interessante artigo. Mas falta uma pergunta: a quem interessa aumentar os custos do diálogo com os economistas não-austríacos? A resposta poderia estar em motivações políticas, não econômicas, de garantir posições dominantes em parcelas de mercado específicas. Scott Beaullier realmente levanta questões que incomodam os que defendem o catecismo econômico, ao invés do debate.
Buchanan nos ensinou que não existe troca isenta de interesses individuais. Quais são os interesses de um empresário? E se os incentivos o levam ao rent-seeking? Faça a mesma pergunta para os economistas heterodoxos, ortodoxos e outros e você começará a entender certos discursos que abundam na academia.
Sim, Beaullier é um austríaco promissor. Já está adicionado em meus favoritos e não há nada de paradoxal nisto.
Batistas e Contrabandistas
A tese de Yandle, atualizada em um singelo artigo na Newsweek. Vale a leitura.
Um ditador não tão estúpido?
Chiang Kai Shek, o homem que deu a banana para o bolivarianismo chinês (lembre-se: o nome correto é :”socialismo”, embora os neo-socialistas busquem esconder suas origens que legaram páginas de sangue à história da humanidade), pode não ter sido tão bobo e sim bem racional. Esta é a leitura que emerge disto. Ver também isto.
Ouro da China
A China e ouro: uma relação de amor. O padrão-ouro, hoje, seria uma armadilha para a China?
O sempre recorrente tema da economia política das drogas
Diogo Costa dá bons insights para o debate, no Brasil. Mais, aqui.
A picaretagem universitária
Excelente texto (pequeno, mas cheio de informações) do Al Roth sobre a picaretagem dos cursos universitários que vendem gato por lebre. Melhor trecho:
In the United States, the focus seems to be on degrees. (If you type “college degrees” into Google, you find a number of intriguing options, including one that offers a degree in a week. Of course, maybe they have discovered a teaching and learning technology that we should all emulate…)
O negrito é por minha conta. Realmente é de uma picaretagem sem tamanho, não?
A economia política da poupança
O discurso é um, mas os motivos da administração da Silva estão bem mais próximos do próprio umbigo.
A economia política da CNBB…na prática
Não deixa de ser irônico ver como o discurso de um grande ramo do catolicismo brasileiro se altera quando aparece um bispo paraguaio totalmente fora dos trilhos na cadeira dos aliados. Parece uma santa ceia, só que às avessas. Mas já sabemos como funciona a ciência em um mundo ideologizado (meta da “economia política” desta gente). Não seria muito diferente no caso da igreja, não é?
Abuso sexual: um direito de todos
Esta notícia beira os limites da realidade e da ficção. Mas ela mostra que o abuso sexual é um direito de todos e se há um papel para o Estado, certamente consiste em tratar igualmente todos os gêneros. Óbvio que se deve prender a mulher, tal como se prende o homem.
Mas, acredite leitor, há em fóruns de discussões, mulheres que insistem na tese de que só o homem deve ser preso. Mesmo após esta evidência.
p.s. eu sempre falo de tecnologia aqui. A tecnologia transformou os programas de TV em um bem privado (vide TV a cabo) e tem mudado muita coisa na sociedade. Na medida em que um “viagra” existe, mulheres, sim, passam a ser potenciais criminosas, tanto quanto os homens. Ironicamente, é a igualdade de gêneros levada ao seu limite, graças às descobertas científicas…