A vendedora de flores de Shangai (pronuncia-se Shan-hai).
Dia: dezembro 13, 2008
Desastres naturais e corrupção
Aqui, um bom artigo, sobre a FEMA.
Eis a pergunta que nenhum economista ainda respondeu
Cito Daniel Piza:
É isso que Obama já disse que fará e que o governo Lula agora também diz. A ironia, porém, nunca falha. O PAC não era para isso? Cadê os resultados realmente expressivos do filho de Dilma? Até agora, poucos. E, claro, todos sabem que não foi apenas o New Deal que tirou os EUA da depressão econômica, mas a demanda criada pela entrada na Segunda Guerra, a começar pela produção de aço para a indústria bélica inglesa. Sem muito capital estrangeiro disponível, pois a fuga tem sido grande, e sem capacidade real de eleger os setores prioritários por seu fator multiplicador sobre a economia, o atual esforço fará bem menos diferença. Está certo e nunca é tarde. Mas que, deitado no berço esplêndido do crescimento mundial dos últimos cinco anos, o Brasil deveria ter feito mais, disso não resta a menor dúvida.
Não espere que algum economista brasileiro dê uma resposta isenta à questão do PAC. Ultimamente, vejo muitos deles favorecidos por bolsas governamentais e outros bem calados com medo de retaliações…do governo.
Uma pena, porque um verdadeiro desenvolvimento se constrói com debates honestos, tal como a liberdade do IPEA nos anos de chumbo. Bem, aqueles foram outros tempos…
Governos fabricam crise?
Quando Bush fala de terrorismo, todo mundo o acusa de fabricar uma crise para faturar com ela. Bem, o que você diria de uma crise econômica? Não há porque supor uma súbita conversão à inocência de Bush, há? Vá lá que haja diferenças, mas…
p.s. Quando Roubini fala de crise dois anos antes, ele é profeta. Quando Olavo de Carvalho fala de Foro de São Paulo quando nenhum jornalista fala ele é exatamente o que?
p.s.2. Você não precisa ser fã de Roubini, Bush, ou Olavo para ser honesto intelectualmente…
Idiotas…
Um chefe de estado que, em alto e bom tom, chama todos seus inimigos de inferiores, idiotas ou bestas faz sucesso. Basta ver a popularidade de Hitler e Mussolini nos anos 30. Que um presidente eleito faça isto, claro, é um direito seu. É um direito, embora seu setor de relações internacionais tome calotes sucessivos – nunca antes na história deste país… – de gente nem tão qualificada assim e os seus próprios comandados não façam o que ele diz que fazem “em prol do povo”.
Quem é o imbecil?
Certamente não é o sr. da Silva. O imbecil é aquele que se deixa seduzir por sua conversa mole, esta fala de improviso que busca manter uma mística de um tal líder “iluminado” – como definiu uma filósofa do regime – que mantém uma ligação quase religiosa com o povo.
É a pior esquerda do mundo. Ao invés de uma esquerda avançada, moderna, temos a volta ao discurso stalinista temperado com o tropicalismo. Literalmente um integralismo de esquerda. Só que, ao invés de um “anauê”, temos “companheiros”.
Não dá nem para discutir.