Em reunião ministerial,os senhores ministros foram incentivados a gastar mais; e os bancos oficiais foram compelidos a reduzir suas taxas de juros, para incentivar o consumo. Também aqui, o neo-keynesianismo parece começar a se impor.
O problema é que, nos EUA, que emitem o meio circulante mundial, o neo-keynesianismo não põe em risco o balanço de pagamentos. Aqui é diferente. Um excesso de gastos, tanto público como privado, tem conseqüências. Ou ele aumenta o déficit em conta-corrente do balanço de pagamentos, ou aumenta a inflação. Ou, o que é pior, mais cedo ou mais tarde produz simultaneamente os dois efeitos.
Roberto Fendt, sobre a crise.