A primeira vez que li sobre Economics of Art foi no livro do Cowen, Discover Your Innes Economist. Achei o assunto muito interessante, e relativamente pouco estudado por economistas.
Para minha surpresa, esse é o tema do trabalho de Teoria dos Preços no Ibmec-MG, lecionado pelo Shikida, sendo eu o monitor.
Ontem, lendo algumas coisas na internet, encontrei isso.
Esse texto fala sobre o mercado de quadros,utilizando dados de leilões na América latina. Ele é um resumo deste paper. Segue um breve resumo do texto.
Segundo Nauro Campos, autor do texto, existem quatro puzzles ainda não esclarecidos:
- Quais os determinantes do preço em leilão de um quadro?
- Por que nem todas as obras são vendidas?
- Masterpieces são um bom investimento?
- Os preços caem no decorrer do leilão?
Campos afirma que a reputação do artista e a origem do trabalho são mais importantes na determinação do preço do quadro que outros determinantes geralmente estudados como tamanho, tema e meio.
Prever quais obras serão vendidas não é uma tarefa fácil, segundo Campos. Uma variável muito utilizada para tal tarefa, a opinião de especialistas, tem poder de previsão limitado.
Masterpieces não são um bom investimento, segundo Campos. No período entre 1995 e 2002, o retorno anual médio foi de -1,92%, enquanto não Masterpieces apresentaram um retorno de 5,63%.
Há evidências de que o preço caia no decorrer do leilão.
Agora quero ver se algum aluno esperto do Terceiro período irá ler isso e aproveitar.