Sabe aquela história de que “videogame é coisa maligna” e tal? Pois é. Graças à tecnologia, ficou difícil repetir este bordão nas consultorias (e entrevistas) picaretas. Nas outras, tudo bem. Mas não me refiro a elas.
A pergunta que sempre me faço é: por que pessoas não conseguem ser bem resolvidas com a tecnologia? Adoram falar dela, mas basta terem suas profissões ameaçadas que já se transformam em ascetas naturalistas (Gaia, o espírito da Terra!). A vida é assim, gente. A criatividade humana, como disse Julian Simon, é nosso último recurso e, como tal, pode ter usos mais ou menos destrutivos. Agora, difícil mesmo é dizer que o uso é ou não destrutivo. Nem sempre isto é trivial. Aliás, nunca o é. Sim, eu sei, uma coisa é desenvolvimento tecnológico, outra é desenvolvimento institucional. Claro, da moral e cívica de cada um, nem digo…