Ao invés de dar um “carteiraço” (como é hábito no Brasil), o jovem Meiji aprendeu as lições de Tesshu Yamaoka. Não é à toa que ambos tenham se tornado tão famosos…
Dia: janeiro 5, 2008
Grandes momentos do pensamento (oculto) heterodoxo
Bom exercício de criptografia da mente dos marshall-kabloqueados-pós-sei-lá-o-quê-neo-ricarditos-et-caterva. Sim, os mesmos que nos deram anos de planos de estabilização fracassados, além da retórica pitecantrópica que reina na aKademia. Com tantos grandes momentos (por quilômetro quadrado?), em breve, teremos que organizar um livro de pensamentos, como aqueles que existem para George Bush.
Não é que ele conseguiu colocar ordem na casa?
Mais aqui.
Opa, estou aqui
Eu também sou voz do cidadão.
Culpem a TV, vamos!
O mundo é cheio dos moralistas que, não tendo competência para ensinar os filhos (ou “filhinhos”), apressam-se a culpar todos, menos o dito cujo, por seus erros. Vale até advogado, suborno ou outros meios, em casos extremos. Mas o que mais ouço é a culpa a quem não pode se defender: a televisão.
De forma geral, a crítica é contra a cultura (isto sim, é “contracultura”). Pois é, se a TV/cinema/cultura é a culpada, devemos reclamar do que fez este menino?
Moral da história: menos preconceito, mais raciocínio…
O PT de Porto Alegre e o companheiro falastrão
Quando, lá pelos idos de 2000-1, dizia-se das estranhas notícias acerca da sede do PT gaúcho, aqui, no sudeste, todos se entreolhavam e diziam: este aí é doido, tadinho. Pois é. Agora que a máscara caiu, o mínimo que se espera é o reconhecimento.
Curioso mesmo é pensar no que será que motiva tamanha verborragia.
Mais grandes momentos da heterodoxia brasileira
Desta vez, por Alex (acho que o vi de terno preto atravessando a Paulista quarta ou quinta na hora do almoço, mas não sei ao certo).
O que importa é ter saúde
Para os inimigos a lei, para os amigos, a gostosa enrolação macunaímica
Eu diria que é quase um onanismo político-filosófico (da práxis) do bolivarianismo brasileiro, mas certamente alguém ficaria ofendido. Fazer o que, são os fatos contra o wishful thinking da esquerda anaeróbica. Gente, não é assim que as ONGs sérias ganham em responsabilidade. Aliás, será que as ONGs sérias divulgam notícias (imparciais) sobre as CPIs das ONGs? Eis aí uma boa medida da sua real transparência.
Hummm….
Diz, muito apropriadamente, Nariz Gelado:
janeiro 04, 2008
Conforme vocês leram ontem, aqui no blog:
Trecho de editorial de hoje do Estadão:
“Por ato assinado em 27 dezembro, o governo adiou por seis meses – para julho – o início da vigência de um decreto destinado a disciplinar e a restringir repasses federais a Estados, municípios e ONGs. No dia 28, o presidente, por meio de MP, estendeu os benefícios do Bolsa-Família a jovens de 16 e 17 anos. Pela regra anterior, eram beneficiadas famílias com filhos de até 15 anos. Coincidentemente, aos 16 anos o brasileiro já pode votar“.
Isto sim, é economia política. Agora, bacana mesmo seria alguém investigar se existe direcionamento ideológico em estudos de economistas e outros cientistas sociais quando os mesmos têm boa parte de seus proventos financiados por recursos públicos. Eis aí um tema quente, polêmico e que certamente coloca em cheque o discurso do governo de que respeita a independência intelectual, o livre debate e tudo o mais.
Grandes momentos da heterodoxia brasileira
Este aqui merece registro para os anais dos heterodoxos (medidos em número de seus membros por quilômetro quadrado, se desejar, leitor):
O pacote anunciado ontem contraria o discurso oficial do governo, que durante toda a discussão sobre a CPMF prometia que não aumentaria impostos. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, usou ontem um argumento “técnico” para negar que tenha havido quebra de palavra. “O compromisso do presidente Lula era de não promover alta de impostos em 2007. E de fato não o fez. Estamos fazendo em 2008, o que está dentro do programado”, afirmou. Em meados de dezembro, o próprio Mantega fora repreendido por Lula porque dissera, em entrevista ao Estado, que o governo aumentaria impostos. Pouco antes do Natal, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou: “Teremos um final de ano tranqüilo, sem sobressaltos, sem pacote e sem medidas de corte. O empresariado pode aproveitar tranqüilo o Natal e o Ano-Novo.”
Entendeu? A sua vida, seus direitos, sua saúde, enfim, seu dinheiro, é tratado com o mesmo carinho que a equipe de Zélia Cardoso lhe devotou quando do infame sorteio do limite do confisco.
É assim que pensa um pterodoxo, em sua versão heterodoxa, a mais em voga no Brasil atual…
Prostituição no mundo animal
Os defensores fanáticos dos “direitos” dos animais devem estar com a macaca.
“Quem não deve, não teme”
Este é um ditado muito mal utilizado no Brasil. Normalmente os políticos, estes que escondem suas orgias em mansões e seus mensalões, usam-no para criar leis que, supostamente, visam combater a corrupção. Marcelo Soares presta um grande trabalho ao divulgar, portanto, esta notícia. Vou até reproduzir um trecho:
A ONG européia Privacy International acaba de lançar seu atlas do respeito à privacidade no mundo.
A questão é um dos lados da grande moeda da sociedade da informação: como balancear um nível cada vez maior de informação, o que permite fiscalizar melhor o poder e o crime, com a proteção da intimidade dos cidadãos, que está exposta geralmente aos mesmos mecanismos. Pense por exemplo no caso da perda de um CD governamental com dados bancários de uma grande parte da população inglesa, por exemplo.
O Brasil ficou na classificação vermelha, que significa “falha sistêmica em garantir as salvaguardas” à privacidade. O país está entre os piores do mundo em dois quesitos: garantia da privacidade e vigilância de dados médicos, financeiros e movimentos.
Vai lá ler tudo, cara!
A validade da teoria da dependência depende de uma certa torção da realidade…
…como se conclui disto.
Filiação partidária
Marcelo Soares tem um bom post sobre o tema, aqui.
E a FARC enganou Chavez direitinho
Foi se meter a negociar com terroristas, deu no que deu. Eis o modo bolivariano de lidar com a realidade… (mais aqui)
Lembra do e-book dos provérbios?
Pois é. Ele foi citado no Valor Econômico.