O pessoal do Itamaraty deve estar louco de vontade de aplicar o tal princípio da reciprocidade.
Dia: dezembro 11, 2007
Ordem Livre
É com prazer que anuncio o Ordem Livre, portal brasileiro do CATO Institute. Há lá um blog com o qual colaboro com alegria.
Quer aliviar seu estresse nos outros?
Venha para o Brasil porque, em país sério, você vai preso.
Dívida por Quilômetro Quadrado?
Estou me preparando para ler “A volta do Idiota”. Como? Lendo o “Manual do Perfeito Idiota Latino-americano” [Mendoza, Montaner e Llosa (o filho)]. Não havia lido ainda porque não costumava ligar para “eles” (talvez por puro desleixo, reconheço). Acho que estou de saco cheio, a idiotice chegou a um limite insuportável (pode ser bobagem ou uma avaliação tardia, mas avaliação é minha, assumo as devidas responsabilidades).
Entre tantas explicações e características apontadas pelos autores sobre o “idiota” me defronto com uma interessantíssima. A bíblia do “idiota”: ao contrário do que muitos poderiam esperar – “O Capital” ou “O Manifesto” – a bíblia tem que ter a mesma origem do “idiota” (claro que influenciada por referências estapafúrdias como as citadas acima). Trata-se de “As Veias Abertas da América Latina” de Eduardo Galeano. A revisão feita por Mendoza, Montaner e Llosa no capítulo III do “Manual do Perfeito Idiota Latino-americano” sobre o texto de Galeano é realmente hilária, mas uma passagem me prendeu e não tenho como não relacioná-la às pérolas ditas recentemente pelo “PROFESSOR do IPEA”. Lembram? Sugeriu que ao invés de normalizarmos as variáveis macroeconômicas pelo PIB, deveríamos agora fazê-lo pela área. Alex já deu uma breve aula sobre isso. De onde ele [o PROFESSOR] teria tirado essa brilhante idéia?
Não sei, mas……..Transcrevo agora a passagem na qual Galeano afirma que a alta taxa de crescimento populacional da América Latina não é [era] alarmante:
“Na maior parte dos países latino-americanos não sobra gente: ao contrário, falta. O Brasil tem 38 vezes menos habitantes por quilômetro quadrado do que a Bélgica; o Paraguai, 49 vezes menos que a Inglaterra; Peru, 32 vezes menos que o Japão”. (p.18)
Vou dizer mais o quê?
Atenção pessoal de Belo Horizonte, em São Paulo já é assim!
Não esqueça de levar a câmara na próxima viagem!
Começo a ler as notícias e me deparo com isso:
O vereador Adilson Amadeu (PTB) defende a medida argumentando que um parlamentar de uma cidade como São Paulo não pode “ficar podado de andar em um dia de rodízio”. Para ele, “isso (o uso de placa especial em carros parlamentares), perto dos 5,7 milhões de veículos (que circulam), é um pingo no oceano”.
É muita ignorância pensar que o trabalho de um vereador é mais importante para a sociedade do que o de um empresário ou o de um trabalhador da indústria, por exemplo. Seria muito bom se alguém tivesse a coragem de propor a extinção das Câmara de Vereadores de todas as cidades brasileiras. Pra que servem elas? Conheço três atribuições principais: nomear praças, criar feriados e viagar pra congressos. Tudo com o dinheiro do povo.
Atrasado, mas vivo
Estou com um atraso para comentar um paper de história econômica do Brasil. Um belo atraso. Mas só a folheada já está a valer muito a pena…
Comunismo na privada
É possível um diálogo com economistas austríacos
Por exemplo, o Guilherme.