Uma “reforma” é uma medida de amplo alcance que consiste em remover privilégios concedidos a minorias militantes em detrimento de maiorias distraídas. Sua utilidade pode ser aferida, em geral, pela truculência e falta de decoro das minorias quando percebem que suas benesses estão ameaçadas. Por isso se dizia que as privatizações mais salutares foram as que produziram mais gás lacrimogêneo. Por isso alguns sindicalistas andaram querendo lutar jiu-jitsu com alguns parlamentares. O imposto sindical é assunto paradigmático; embora ninguém seja obrigado a filiar-se, somos todos obrigados a pagar o sindicato do mesmo jeito. Para o trabalhador, esse “imposto” custa um dia de trabalho a cada ano, capturado diretamente da folha de pagamentos. Para a empresa custa uma fração do capital (1% para empresas com capital de R$ 1,000,00) recolhidos anualmente a favor do sindicato patronal da atividade predominante da empresa.