Cito direto:
Dia: novembro 21, 2007
Quer ganhar mulher? Chame-a para um cinema sábado! Eis a sugestão do “chef”.
A economia política do IPEA, o “professor” e o nome dele (por quilômetro quadrado)
Noblat conta um pouco do episódio bolivariano do IPEA. Leitura divertida, tragicômica ou constrangedora? Você escolhe.
Ainda o novo e-book
Ontem, após alguma confusão, consegui fazer o upload do novo e-book. E eu gostaria de fazer algumas observações sobre ele, do ponto de vista de alguém que tentou incentivar ao máximo as colaborações.
Primeiro, alunos são indivíduos e uma análise marxista de classes não nos levaria a lugar algum se fôssemos explicar seu comportamento. Refiro-me ao custo de oportunidade de cada um: de cada 10 alunos que disseram que iriam participar, apenas 1 ou 2 realmente se interessaram.
Na segunda edição do e-book, a participação do IBMEC-MG (o único dos IBMEC’s a ter colaboração no e-book, apesar da divulgação no blog) aumentou. Tínhamos o artigo do Lucas e tivemos dois novos, do Pedro (atualmente em Arkansas) e do Igor. O primeiro, Lucas, preocupava-se com a escolhar intertemporal das pessoas em “quem dá aos pobres empresta a Deus”. Já Pedro tentou explicar se faz sentido dizermos que “de graça, até injeção na testa”, discorrendo sobre custos e benefícios de bens. Igor, por sua vez, preferiu uma abordagem mais formal, embora simples, da incerteza envolvida no “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
O que posso dizer? Ficaram muito bons. Mas eu me pergunto sobre os outros alunos que não enviaram colaborações. Uma instituição de ensino superior que prima pela excelência deveria ter mais estudantes interessados neste tipo de empreendimento, não? Talvez.
De qualquer forma, parabenizo os três alunos do IBMEC-MG por não apenas participarem do e-book, mas também por terem feito isto com o esmero e a competência que muitos de seus colegas não apresentaram esta semana, em outro tipo – similar – de trabalho acadêmico. O importante não é se o sujeito finge bem, mas se ele produz algo de boa qualidade quando requisitado, nos prazos estabelecidos e com o profissionalismo que nos leva(ria) ao Primeiro Mundo.
Também tenho que agradecer, novamente, ao Adolfo, por ter se mostrado um verdadeiro empreendedor do ensino. Como já disse, a burocracia não conseguirá, jamais, computar este evento como um salto tecnológico no ensino de economia. Nem ela, nem os pterodoxos H e O que dirão, respectivamente, que “isto não é economia porque o mundo é incerto” e “isto não é economia porque não tem modelo (e, se modelo há, eles não usam programação dinâmica)”.
Mas a mensagem final é otimista: parabéns a todos os autores do e-book, inclusive os recém-incluídos na segunda edição.
O problema do ensino brasileiro
Se países mais pobres que o nosso conseguem colocar alunos melhor classificados nos exames internacionais, ceteris paribus, qual seria a causa de nosso miserável desempenho? Adolfo Sachsida tem uma hipótese aqui. Aliás, eu acho que esta hipótese deveria ser testada. Lembra da armadilha das idéias? Pois é…
Dia da consciência não-afro-descendente
Leia o trecho abaixo e continue:
Dia da consciência negra! Dia de combater o racismo; uma nobre causa. Já está nas livrarias o novo livro de Antônio Risério sobre a questão racial no Brasil, que apresenta uma visão original sobre o tema. Finalmente uma voz de peso e autoridade contra o movimento negro militante que espera combater racismo com mais racismo.
Também eu vou falar sobre o racismo; mas nada de cotas neste blog. Se já sou contra leis que proíbam empresas de discriminar por cor na hora de contratar, o que dizer de leis que ditem a cor a ser contratada? É o debate mais amplo do racismo que me interessa; mesmo porque acho que ele está, ironicamente, repleto de preconceitos.
Há algo, chamado “racismo”, que todos, inclusive eu, concordam ser condenável. Uma definição dele que considero muito boa é “ódio racial”; racismo é odiar (isto é, querer o mal de) alguém por sua cor de pele, tipo de cabelo, formato dos olhos, etc, ou então por traços culturais de sua etnia. É algo desprezível deixar que um traço totalmente acidental da pessoa, que em nada muda sua essência humana, nos faça tratá-la de forma sub-humana. E não há dúvida de que isso exista no Brasil de várias formas, embora eu, branco, não o sinta na pele.