Dia: novembro 9, 2007
Mais uma da tradicional família mineira
Depois do escândalo do leite e da safadeza alfandegária, Minas Gerais é novamente notícia. Os jovens (que adoram uma camisa com a estampa de Che Guevara e muita festa rave), desta vez, são a fonte de toda a besteira. Não salva nada nesta família…
E o sr. da Silva me disse que torce pelo Cruzeiro. Eu me pergunto qual seria o time de Marcos Valério. Digo, o time pelo qual torce, porque o time dele eu já sei qual é.
Mulheres com fome tornam-se perigosas
Calma, calma. Não é nada disto.
Blogs para que te quero
Afim de ler algo interessante? Vá já aos Quatroventos.
Aliás, notem os dois interessantes posts, um dos quais me envolve:
- Cinemas, yakisoba, japas e diversão com estilo.
- A água mole, a pedra dura e os custos atrelados à relação entre os dois em uma economia aberta.
O segundo é mais uma colaboração para a segunda edição (sim, Adolfo está afim de agregar mais algumas pessoas e corrigir alguns escorregões da língua-mãe) do sensacional e-book.
Kaidan (怪談) ou Kwaidan
Nunca vi o filme Kwaidan (na verdade, Kaidan) mas, em minha época de adolescente, existia em Belo Horizonte uma feira do livro na Praça Sete com bancas de livrarias nas quais se achava muita coisa boa. Numa delas, achei a edição argentina (1977, Ediciones Librerías Fausto) de Kwaidan. Comprei-o e sempre estranhei a grafia do nome do livro, impossível de ser pronunciada em japonês (não existe a possibilidade de se dizer “Kwa”).
Mas descobri quem era Lafcadio Hearn, um não-japonês que, uma vez no país, radicou-se lá no final do século XIX, e se transformou em um escritor famoso tal como, no pós-guerra, faria Donald Richie. Kaidan é uma coletânea de contos de terror ou, sei lá, contos fantásticos que têm, para mim, uma característica marcante: se você não conhece o autor, acha que é um japonês mesmo.
Tudo isto para dizer que, novamente por acaso, passeando em uma livraria no começo desta semana, deparei-me com o “Kwaidan – Assombrações – seguido de Estudos de Insetos”, em português, da editora Claridade. A edição é de 2007 e eu não pude deixar de comprá-lo. Ler em castelhano nunca foi problema para mim (que não falo uma palavra na língua de Kirchner e Maradona), mas é bom relembrar meu fascínio com a habilidade de Hearn, agora em língua portuguesa.
Recomendo fortemente.