Guilherme é um bom economista. Eu me queixei aqui da teoria austríaca dos ciclos e ele, com muita educação e conhecimento de causa, respondeu.
Meu problema não é tanto com a possibilidade de um empresário pisar na poça d’água. As expectativas racionais dão conta deste recado: o sujeito não pode cometer erros sistemáticos.
Mas o que dizer de um empresário que percebe o que o governo faz o tempo todo? Ele não incorpora isto em seu cálculo? Eu acho a teoria austríaca dos ciclos simpática, apesar disto. Tenho, sim, o livro do Roger Garrison. Apesar dos pterodoxos brasileiros ignorarem este bom austríaco, eu, o ortodoxo canibal, o tenho na estante (Não é notável?).
Gosto muito da nova geração de austríacos que tenta incorporar testes estatísticos às suas hipóteses teóricas. Algo me diz que o Guilherme não irá parar tão cedo.
Aliás, aí vai outra pergunta para ele: “Guilherme, como você começou com esta história de austríacos na graduação? Seu professor de HPE fez o que eu nunca vi algum desta raça fazer? Ele te indicou um Mises para leitura? Ou um Hayek? Mais ainda: como é que você chegou até a teoria austríaca dos ciclos (algo bem mais específico)?”
Lá vou eu tentar entender a história do pensamento econômico nascente…
Claudio
p.s. quer ver outro bom austríaco? Fernando Zanella. Este anda sumido…
O Guilherme era sempre o ponto de referência dos discursos do Ferrari na aula, haehaehaehae. Pelo menos é o que me dizem.