O Alex Castro nos sobreestima na questão do sushi.
Eu não o chamei porque achei que ele não toparia participar de um e-book amador e gratuito, dado que já faz um bom sucesso com sua excelente produção literária (confira no blog dele os livros…).
Fiquei sem graça, mas sei que ele não ficou (muito) bravo comigo. 🙂
Aos co-autores: ser elogiado pelo Alex é algo que se deve considerar com carinho, ok?
Ah sim, ele quer mais desta brincadeira. Olha as sugestões dele:
* Por que no Brasil as lojas embrulham qualquer produto pra presente na hora e sem custo adicional, e nos EUA você tem que pagar por isso e, em geral, ir para outro balcão lá longe, se deslocar e ter algum trabalho?
* Por que os restaurantes americanos oferecem água de graça como cortesia ao cliente, e os brasileiros, não?
* Por que o expresso está matando o cafezinho coado, que costumava ser oferecido de graça em qualquer estabelecimento comercial, não apenas Sushi Leblonrestaurantes?
* Por que no Brasil a conta dos restaurantes só vem quando você pede, e nos EUA, ela chega junto com o prato, ou pouco depois, mesmo sem ter sido pedida? (Eu sempre me sinto um pouco como se estivesse sendo expulso do restaurante.)
* Por que os fabricantes não dão logo as impressoras de graça e cobram apenas pelos cartuchos? (Eu tenho um amigo que compra aquela Lexmark mais barata que já vem com dois cartuchos e, quando acabam, ele dá a impressora e compra outra.)
* Por que os preços americanos nunca incluem os impostos e os brasileiros, sempre? (Nos EUA, se o preço marcado é US$1, o preço que você terá que pagar é US$1 mais os impostos, em geral entre 5% e 20%)
* Por que não existe no Brasil o conceito (ou o hábito) do take-out food, tão comum nos EUA? (Ou seja, o sujeito está em casa, liga pro restaurante, faz o pedido, pega o carro, passa lá e pega a comida. Pra mim, isso não faz nenhum sentido, mas quando falo isso pra algum americano, ele me arregala um olhão enorme.) Sushi
* Por que, no Brasil, as embalagens só diminuem enquanto que nos EUA elas só aumentam? (Meu iogurte brasileiro preferido acabou de passar de 100g pra 90g, o meu americano é vendido numa embalagem de 900g.)
* Por que só existe restaurante a quilo (que eu saiba) no Brasil?
Por fim, talvez a minha dúvida mais importante:
* Por que as companhias aéreas não vendem os lugares mais desconfortáveis mais baratos e os lugares mais confortáveis, mais caros? Ou, em outras palavras, você pagaria 20% a mais para não ter ninguém do seu lado? Ou 20% a menos para sentar na cadeira da saída de emergência, que não reclina?
Claudio
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