Se você gosta do tema e se tem literatura econômica para sustentar sua hipótese, você deve persistir.
Persistir no tema que gosta é poupar dor de cabeça para você mesmo. É como ser seu próprio patrão: não é necessário criar sistemas de incentivo para que você mesmo cumpra sua meta (exceto se você for, sei lá, esquizofrênico).
Particularmente, gosto deste tema desde o “A Hora do Café”, ou seja, desde 1996/7, logo, sou suspeito para falar da idéia. Mas eu queria destacar o seguinte: cara, você tem que gostar do que faz. Se você gosta, não há nada melhor. Parece lição da vovó, mas é maluco isto: funciona.
Economia dos órgãos para transplante, aliás, é algo que se encontra bem disseminado por aí. Vou dar algumas dicas para uma certa aluna (vejamos se ela e/ou sua amiga ou amigo lê isto aqui):
a) o livro “Increasing Supply of Transplant Organs” de Llyod R. Cohen
b) o livro “Organ Transplantation Policy” editado por Blumstein & Sloan
c) o blog “Organomics” (link fixo aqui desde a época em que a aluna já pensava no tema…o blog parece abandonado, mas há citações de autores…)
d) David Kaserman (por exemplo, este texto, mas há vários, sempre com A.H. Barnett). Aliás, em outro livro que tenho, o “Entrepreneurial Economics”, há algo lá sobre o tema com seu co-autor habitual, Andy Barnett. Também é bom ler o Tabarrok.
É, vejamos se alguém chega até aqui em tempo…
Claudio