O Aplia Econ Blog fez um “post” sobre o tema da intervenção dos bancos centrais na turbulência da semana passada. É verdade que há uma aula de macroeconomia lá, mas está incompleta. Por que? Faltou falar do risco moral.
Claudio
De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
O Aplia Econ Blog fez um “post” sobre o tema da intervenção dos bancos centrais na turbulência da semana passada. É verdade que há uma aula de macroeconomia lá, mas está incompleta. Por que? Faltou falar do risco moral.
Claudio
Abandonei este tema há anos, mas ele ainda é alvo de estudos para pesquisadores. Aparentemente, este é um deles.
Ser citado, neste caso, lembra-me das palavras do meu orientador, mais ou menos assim: “dissertação sobre um tema irrelevante não faz muito sentido”. Não foi bem isto que ele me disse, mas o ponto era dizer que o tema tinha que ter alguma relevância empírica.
Claudio
Ele é mesmo bom cantor. Caramba! A música de Murata Hideo é muito mais grave do que isto.
Grande Takashi!
Claudio
p.s. e uma recordação, mais de 20 anos depois…
Eu sempre ouvi este mantra – principalmente vindo de (s)ociólogos – sobre o economista malvado, frio e, claro, egoísta. Mas quando leio uma notícia destas, eu fico a me perguntar se eles não estavam falando com a pessoa errada.
Algo mais ou menos assim:
– Você sabe com quem está falando?
– Não, com quem?
– Com um economista. Quem não abre mão da CPMF e aquele sujeito ali, no trono real que você me dizia ser o exemplo de iluminação dialética após 500 anos de escravidão, lembra?
– Ah? Não, como assim? Eu disse isto? Não, não lembro. Por favor, não, eu não me lembro…
Claudio
p.s. mais uma demonstração de insensibilidade.
Parem as rotativas um pouco. A culpa não era dos pilotos que não estavam cumprindo normas da lei brasileira? O governo não tinha sido eficiente nas obras da Infraero e na fiscalização – olhométrica – dos três milímetros de ranhura? A culpa não era da TAM?
Como é que agora a lei não era lei?
Claudio
Secretário da Presidência defende ética em Brasília
Em Brasília, um político defende a ética. É isto mesmo. Você não leu errado.
Claudio
O Conselho Deliberativo da Transparência Brasil decidiu em 31/7 retirar-se da Transparency International, organização à qual a
entidade era associada.A difícil decisão de nos separarmos da Transparency International
decorreu da constatação de que, embora ambas organizações compartilhem o mesmo objetivo de combater a corrupção, as estratégias empregadas para essa finalidade são diferentes ao ponto de impedir que continuemos associados à TI.As intervenções da Transparência Brasil na cena brasileira, sua constante atividade de pesquisa sobre a corrupção e as diversas iniciativas mantidas pela organização, voltadas para o monitoramento
do Estado (como os projetos Excelências, Às Claras, Deu no Jornal e
de acompanhamento de contratações públicas), são conduzidas de forma
a buscar a satisfação do interesse público numa perspectiva impessoal e voltada à reforma das instituições.O que interessa à Transparência Brasil é o progresso da sociedade brasileira. A Transparency international, por outro lado, tem como fulcro principal o comércio internacional.
Divergências entre entidades são normais. Seria possível relevar as diferenças conceituais que se avolumaram entre a Transparência Brasil e a Transparency International caso esta última não tivesse adotado uma política organizacional de tipo hierárquico, a qual não se coaduna com a independência e a autonomia da Transparência Brasil.
Não obstante afastar-se da Transparency International, a Transparência Brasil considera que existem diversas áreas de colaboração possível entre as duas entidades, que poderão ser exploradas conforme se apresentem.
Bom, não é mais para levar em conta a Transparência Brasil quanto aos índices oficiais de corrupção. Não vejo o comércio separado da corrupção, em termos analíticos, mas a decisão não me diz respeito e o pessoal sabe o que faz. Boa sorte à Transparência Brasil.
Claudio
…e já começaram a rediscutir o papel das agências? Esta gente sabe ser apressada quando há interesse próprio envolvido…
Claudio
Continue lendo “Nem esperaram a CUT, a CNBB, a UNE, a sociedade civil organizada, os índios…”
Eu sou simpático ao federalismo como instituição pró-desenvolvimento e tenho muitos amigos que pensam de forma mais ou menos parecida.
Por isto esta noticia do blog do Banco Mundial não me assusta. Basicamente ela contrapõe a descentralização com a facilidade de se abrir empresas. Nada mais natural, acredito, quando se pensa em descentralização apenas do ponto de vista político.
Uma abordagem “market preserving federalism”, contudo, seria mais cuidadosa quanto a este ponto. Daí que não se pode pensar em federalismo como uma panacéia em si, mas apenas como um dos aspectos que podem garantir o bom funcionamento de uma economia livre.
Claudio
Lott já foi alguém respeitado. Levitt ainda o é. E esta disputa é de dar dó.
Lott queimou o filme, já disse aqui inúmeras vezes. Mas isto não significa que não tenha publicado alguns artigos interessantes.
Claudio
A tia reproduziu e eu não resisti ao trocadilho com a esquerda anaeróbica.
Claudio
Na hora de aparecer com o presidente da República para fotos, 21 crianças da rede pública do Distrito Federal estavam dentro de um ônibus último modelo, bancos confortáveis, lixeira, cheiro de novo. Mas no trajeto de ida e volta de sua escola, no Cruzeiro (bairro de Brasília), até as proximidades do Palácio do Planalto, o veículo foi mesmo um ônibus usado, com lanterna trincada e “o banco todo duro”.”Viemos em um outro ônibus até o Congresso. E trocamos por esse, mais bonito”, disse Dandara, 11. “O outro é duro, ruim, esse é melhor”, disse Rayssa, 10.
Nunca antes etc….
Marketing político de esquerda é exatamente igual ao de direita.
Claudio
Continue lendo “A política da esquerda como ela sempre foi, é e será”
Até onde eu sei, flutuação não tem direção certa, a priori.
Claudio
Com tantos economistas no governo, desde 2002, trabalhando de forma estável, mesmo com mensalões, denúncias, etc, e não há uma única boa alma que possa calcular um custo destes?
É, a administração pública pode até inchar, mas a qualidade…
Claudio
Continue lendo “Se o ministro do planejamento não sabe os custos, eu é que vou saber?”
Ontem, acompanhando o economista Adolfo Sachsida, falei sobre a distorção criada pela CAPES no seu “Qualis” e sobre como isto pode ter sido causado por motivações individuais.
Hoje quero relatar outro caso, bem menos abrangente em seus efeitos, mas não menos curioso. Nos anos 80, na UFMG, eu e meus colegas fazíamos a graduação em Ciências Econômicas. Muitos queriam participar da vida acadêmica, não como militantes profissionais de grupelhos de esquerda, mas como assistentes de pesquisa.
Havia, então, um tal de PET, que reunia alunos que ganhavam para pesquisar e ficar à tarde na faculdade só para isto. Desnecessário dizer que era o sonho de muitos.
Um de três amigos meus – não sei exatamente qual deles, mas é um dos meus amigos que se deu bem e hoje leciona fora do Brasil – resolveu participar do processo de seleção. Diante de um professor supostamente sério, ele ouviu a seguinte pergunta:
“- Você lê revista em quadrinhos?”
Não, você não leu errado. E nem é um algum daqueles truques de gente mal treinada em RH. Esta foi mesmo a pergunta. O sujeito que a fez, até hoje, leciona por aí. O meu amigo não foi aprovado, mas fez seu doutorado fora e hoje publica onde o dito professor sequer imaginou em publicar. Não faz diferença eu estar na dúvida entre qual dos três amigos era o palhaço nesta história porque todos eles publicam em periódicos que, só no delírio da CAPES, podem ser considerados tão bons quanto a Gazeta de Pindorama…
Bom, eu lia história em quadrinhos a beça. Olha o que aconteceu. 🙂
Claudio
Assim eu renomeria este texto do Adolfo. Mas, quer saber? Não é preciso. Eles não entenderiam.
Claudio
Continue lendo “A qualidade ministerial da administração da Silva”