Estamos na ALACDE.
Claudio
Continue lendo “Este blog estará em peso no encontro da ALACDE”
De Gustibus Non Est Disputandum
Porque não existe almoço grátis
O documentário neste link é uma tentativa de certos iranianos de negarem a existência do Holocausto.
Eu sempre me pergunto porque alguns caras se tatuavam com aqueles números nos braços. Deve ser um fetiche.
Claudio
Continue lendo “Por que será que eles se tatuaram com números no braço?”
Os apologetas do regime pinochetista de Cuba, alguns deles famosos na imprensa nacional, ficarão felizes: finalmente temos provas de que os contra-revolucionários existem e são, sim, perigosos para o regime de Fidel Castro.
Aqui, finalmente, as evidências irrefutáveis.
Claudio
p.s. queria ver se estes “intelectuais” já compraram suas casinhas em Cuba. Mas casinhas iguais às do povo que eu vi no video. “Dachas” soviéticas não contam.
Direto desta página que, aliás, tem bons vídeos.
Claudio
Alex Castro bem que poderia me bater por este plágio bem-humorado. Mas o assunto é outro. Estamos falando dos não-liberais que sempre prometem nos libertar dos grilhões que nos prendem a alguma coisa (sejam eles reais ou não, como diria Baudrillard, o espertinho), embora façam tudo ao contrário.
Pelo menos é feriado. Tal como o Dia dos Finados.
Claudio
Continue lendo “Primeiro de Maio: o dia em que perdemos tudo”
Como diria o xará, isto deve ser culpa de nossa sociedade que fabrica Rambos e na qual se pode comprar armas com muita facilidade.
Claudio
A discussão que não tivemos ainda.
Claudio
p.s. leia também o livro de Robert Hall e Alvin Rabushka sobre o tema.
Política industrial, modelo Made in Japan:
Why would policymakers consistently intervene in ways that did not apparently enhance welfare? One possible answer is that the informational requirements for successful industrial policy interventions is not trivial, and that policymakers simply did not get the interventions right. Another, and possibly more persuasive explanation, is that these interventions were not undertaken by politically-insulated technocrats, but rather the actual pattern of interventions observed were largely determined by political competition among various self-interested groups. So, for example, it is striking to observe that in the case of Japan, where the cross-sectoral flows of publicly-directed resources are relatively easy to track, that for a period of decades more than 90 percent of on-budget subsidies went to the declining agricultural and mining sectors – not the emergent high technology sectors of popular lore (Figure 2). Indeed, it appears that during the heyday of Japanese industrial policy impact of public policy was on net a tax on industrial output – not a subsidy.
Clique no trecho acima para ver a figura 2. O trecho original está no Matizes Escondidos.
Claudio
Como todos sabem, só gente inteligente lê este blog. O Philipe, do Matizes Escondidos (ver links fixos ao lado) me enviou este link que pode nos dizer algo sobre os leitores deste blog.
Obviamente, a partir de hoje, eu sou o mais burro aqui. 🙂
Claudio
Resumo da história: madame Leitão era a favor do veto de Lulla à Emenda 3, até que… descobriu que esse veto vai permitir ao governo aumentar os impostos cobrados de jornalistas que atuam como prestadores de serviço – ou seja, dela própria!
Conseqüência imediata: em sua coluna de hoje (que está ótima, por sinal), madame Leitão baixa o sarrafo no veto de Lulla à emenda 3. Isso é que é análise econômica altamente técnica, desinteressada e imparcial…
Descobri graças ao meu xará.
Não é incrível como o jornalismo econômico é bizarro neste país?
Claudio
…se a Escócia fosse um país independente? O pessoal do Adam Smith Institute acha que sim.
Claudio
Continue lendo “Adam Smith e Sean Connery estariam felizes…”
Vou aguardar nossos especialistas se manifestarem sobre este episódio:
(Via De Gustibus…)
PORTO ALEGRE – Seis rapazes, todos com idades entre 15 e 19 anos, foram baleados por atiradores que passaram dentro de dois carros em alta velocidade numa rua movimentada de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, ao amanhecer desta segunda-feira, 30.
Seria interessante eles esclarecerem para esse pobre diabo ignorante:
1) Como isso pode acontecer numa sociedade tão pacífica como a nossa? Se fosse naquela sociedade lá de riba que cultua a violência e fabrica Rambos, tudo bem. Mas aqui eu não compreendo!
2) Como isso pode acontecer numa sociedade avançada como a nossa que mantém rígido controle sobre a venda de armas de fogo? Se fosse lá naquela sociedade onde se pode comprar uma arma no Walmart e sair atirando a torto e a direito, eu entenderia. Mas aqui eu não compreendo!
Eu não teria perguntado melhor.
Claudio
Ex-sindicalista, Lula pretendia anunciar a boa nova hoje, para marcar o Dia do Trabalho, mas as negociações emperraram na última hora e ele foi obrigado a adiar o envio da MP ao Congresso. Pelo rateio sugerido, metade do total de 20% que cabe ao governo na contribuição cobrada dos trabalhadores ficaria agora com as centrais.
O imposto sindical é compulsório e corresponde a um dia de serviço descontado do trabalhador, sindicalizado ou não, uma vez por ano, sempre no mês de março. Somente no ano passado, o Ministério do Trabalho contabilizou a entrada de exatos R$ 1.030.808,279,52 referentes ao imposto pago por trabalhadores urbanos. Do total arrecadado, 60% vão para os sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações e 20% para o governo. Se a proposta já estivesse em vigor, as centrais abocanhariam hoje cerca de R$ 103 milhões.
Pergunto ao leitor: por que, simplesmente, não acabar com este imposto? Os sindicatos deveriam lutar, como qualquer firma privada, para obter filiações. Por que este presente para eles?
Claudio
Continue lendo “Para onde vai o dinheiro que sai do seu bolso?”
Então eu leio:
No caso da música, muito se fala que artistas consagrados de grandes gravadoras não deveriam ser contemplados pela lei, o que eu concordo, mas é algo que se pode aprofundar a discussão a respeito dentro da classe artística. Essa nova proposta no Senado prevê que Igrejas e templos religiosos possam ser financiadas com recursos da lei. Ou seja, o possível patrocinador pode doar o dinheiro em troca de renúncia fiscal de parte de seu imposto de renda. As Igrejas estabelecidas no país já gozam de inúmeras renúncias fiscais, o que me leva a repudiar tal proposta veementemente como artista e também como cidadão. Todos sabem que milhares de Igrejas no país funcionam como lavagem de dinheiro, se aproveitando da fé do carente povo brasileiro, além de escândalos envolvendo padres, pastores, etc.
Primeiro: se a lei deve ter sua discussão aprofundada, façamos isto antes. Se a decisão for a de acabar com ela para artistas, o autor do trecho acima aceitaria? Pela coerência, sim.
Segundo: não vale esta de dizer que a Igreja não pode e artista pode porque a discussão não foi aprofundada.
Na minha opinião, a lei não faz sentido. Por que? Porque justamente aí é que surgem estas discussões estranhas. Os favorecidos acham que pode até ter um probleminha, mas isto precisa de uma discussão (que nunca ocorrerá porque: i. é difícil saber quem vai ser convidado, ii. onde, meu Deus, vamos reunir toda esta gente?) “mais ampla”, “democrática” e “profunda”. Como “cultura” pode incluir desde barroco mineiro até extintor de incêndio em museu, é claro que igrejas podem ter o mesmo direito que artistas.
Se igrejas são ou não entidades que promovem lavagem de dinheiro, como diz o autor do texto acima, não importa para a lei de incentivo. Artistas famosos também usam e abusam do dinheiro público sem apresentarem resultados (o Leo é quem lembra do nome do famoso sujeito do meio artístico que está exatamente nesta situação), o que eu chamaria perfeitamente de “lavagem de dinheiro”.
O pessoal que gosta de subsídios e reclama de desonestidade alheia precisa se lembrar melhor daquela cena clássica e seu significado: Ulisses amarrado e com cêra nos ouvidos.
Moral da história? Subsídios para ninguém.
Claudio
Em operação batizada de Vaga Certa, a Polícia Federal (PF) prendeu sete acusados de participação em uma quadrilha que fraudava vestibulares para universidades públicas e privadas, principalmente no curso de Medicina. As irregularidades ocorriam também em processos de transferência entre instituições de ensino superior. A operação começou na noite de sexta-feira. Duas prisões aconteceram no Rio e cinco em Fortaleza. Entre os presos há duas estudantes de Medicina, um de Enfermagem e um de Direito.
Duas outras pessoas, contra as quais também há mandados de prisão preventiva, estavam foragidas até o início da noite desta segunda. Todos os nove foram denunciados pelo procurador da República Marcello Miller à 3ª Vara Federal Criminal do Rio por estelionato, falsificação de documentos públicos e formação de quadrilha.
O Ministério Público Federal (MPF)informou que o esquema funcionava desde 2004 e que em apenas 20 fraudes a quadrilha recebeu R$ 500 mil. O número total ainda é desconhecido, mas a PF informou já ter provas em 30 casos no último vestibular da Cesgranrio, a maioria na Universidade Gama Filho. A polícia tem os nomes do estudantes, os valores pagos e as contas em que o dinheiro foi depositado. Essas contas foram bloqueadas pela Justiça. Há casos conhecidos também na Universidade Federal Fluminense, na Federal de Pelotas e em instituições de Vassouras, Petrópolis, Mogi das Cruzes e Curitiba.
(…)
Detidas no Ceará, Aline Saraiva Martins, de 21 anos, e Mariza Bandeira de Araújo, de 28, são estudantes de Medicina da Universidade Federal do Ceará (Ufce). Elas usavam documentos falsos para fazer provas no lugar de pessoas que pagavam à quadrilha, informou a PF. O delegado disse que ambas eram capazes de passar nos vestibulares para diversas áreas. Elas eram chamadas de “pilotos” e receberiam, de acordo com a investigação, R$ 6 mil por cada aprovação obtida. O valor pago à quadrilha variava entre R$ 25 mil e R$ 70 mil. Também foram presos o estudante de Enfermagem da Ufce Pedro Hugo Bezerra Maia Filho, de 25 anos, e o estudante de Direito Francisco do Nascimento Moura Neto, de 24, da mesma instituição.
Eis o negócio. Com 20 fraudes, R$ 500 mil (o que dá R$ 25 mil por fraude). E, nos parágrafos finais, o esquema: R$ 6 mil por aprovação.
Seria mais simples se a pessoa pagasse para entrar na faculdade. Sair de lá, claro, seria um problema diferente, no qual fraude seria um crime. Liberando o pagamento pela entrada você tiraria o poder destes cartéis. Por que não se faz isto?
Claudio
Os chineses comemoram nesta terça-feira o Dia Internacional do Trabalho com viagens e compras, enquanto o Partido Comunista da China (PCCh), que governa o país desde 1949, procura uma nova definição de “trabalhador” que se adapte ao avanço do capitalismo.
(…)
Apesar da sua contribuição para o crescimento do país, este ano somente 20 operários figuraram entre os 1.024 premiados com medalhas entregues pelo Governo aos “trabalhadores modelo”. O prêmio, nos últimos anos, tem privilegiado empresários privados e figuras como o astro do basquete Yao Ming.
É uma das provas de que o Dia do Trabalho perdeu boa parte de suas conotações históricas na nova China. O PCCh procura redefinir o conceito de operário que implantou há 58 anos.
“Devemos cultivar uma nova geração de trabalhadores, orientados tecnicamente e bem pagos”, diz um editorial do “Diário do Povo”, porta-voz oficial do PCCh.
O artigo afirma que “a imagem do trabalhador está sofrendo uma drástica mudança” e que “cada vez mais, entre os jovens, ser um trabalhador significa um fracasso na vida”.
A preocupação do partido se justifica pelo resultado de enquetes recentes. No coração comercial e financeiro do país, Xangai, só uma em cada mil crianças quer ser operário quando crescer.
Até as crianças sabem que só intelectuais (inclusive brasileiros, radicados em Harvard ou não) gostam de pobreza.
Ok, piadinhas à parte, é interessante pensar no que está a acontecer na maior nação socialista da terra. Compare-se com o discurso de Fidel, Kim Jong Il, Chàvez e Morales e você verá que o bloco socialista é, na verdade, uma mistura heterogênea. Muito heterogênea.
Claudio
Acabo de ler que um cabelereiro pagava para abusar sexualmente de crianças. O sujeito pagava R$ 5,00 por criança.
Como não existem reais na prisão, ele deverá experimentar sensações similares (e merecidas) por um preço, digamos, de zero reais.
Não é que não exista preço. É só que a moeda é outra.
Revoltante, não?
Claudio