Claudio
Dia: maio 15, 2006
Leo e o blog
Bom, como nossos leitores, estou atordoado. O anúncio do Leo me pegou de surpresa. Eu acabara de enviar uma mensagem para ele sugerindo que fosse licenciado pelo blog o que, para mim, seria ótimo.
Foi só eu enviar a mensagem e voltar e, pronto, ele já havia deixado o recado. Eu tinha uma dúvida: será ele mais ansioso do que eu. Agora, não tenho mais.
Bom, este blogueiro lamenta mas sabe que a “saída” do Leo (que vou chamar de licenciamento honorário) foi para maximizar sua alocação pessoal de tempo. Este blog continua? Provavelmente sim. Mas certamente foi fortemente atingido por esta decisão.
Claudio
Direito de resposta (obtido sem greve de fome):
Peço desculpas ao Claudio por não tê-lo avisado antes. Mas, se eu o fizesse, ele me convenceria do contrário. Eu conheço as minhas fraquezas e rapidinho eu já estaria postando novamente (Ih…caramba… já estou fazendo isso!). Agora, eu peço licença porque tenho que mandar uns 20 e-mails para o Claudio com sugestões de sites. ;-).
Leo.
Adeus, mundo blogueiro.
Caros leitores,
Esse é o meu último post aqui. O motivo da minha saída é simples: perdi a vontade de postar. Deixou de ser diversão e virou compromisso.
Além disso, por fraqueza minha, eu acabava perdendo um tempo danado controlando o número de visitas, vendo se surgiam comentários novos e visitando outros blogs em busca de assuntos. Isso acabava com a minha produtividade.
Foi um ano jóia e me diverti aos montes. O gustibus continua com o claudio no timão e será um dos poucos (espero que eu consiga me controlar!) que eu continuarei lendo.
Abraços a todos,
Leo
Relações muy perigosas…
Caro leitor,
estas notícias são realmente preocupantes, mas muito preocupantes mesmo. Espera-se que o poder público, mesmo não tendo cumprido tudo o que prometeu, perceba a gravidade do tema.
O que falta na agenda dos cientistas sociais brasileiros é o estudo do terrorismo transnacional em nosso território. É claro que a gente entende que anos de regime militar fizeram deste tema algo “tabu”, mas não se pode deixar de estudar um tema porque é tabu. Aliás, nada escapa do olhar do cientista. Ademais, não são eles que diziam ter a “esperança vencido o medo”?
Pois é. A continuar no ritmo atual, em breve diremos que “nunca na história deste país estivemos tão perto de nossos vizinhos: viramos a Colômbia”.
Claudio
Boa notícia: é possível gerar bens públicos sem o governão paizão
Uma boa notícia em meio à crise boliviana e à nova campanha eleitoral de São Paulo baseada em revoltas do PCC: brasileiros conseguem vencer o problema da fome…sem o governo. Alguns fazem isto com ONGs (reiterando que não querem saber de políticos), outros fazem isto por conta própria.
Nem tudo é notícia ruim.
Para refletir: se o combate à fome é um bem público, como é possível que seja produzido por outro que não o Estado?
Claudio
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Uma imagem pode valer mais do que algumas palavras…ou balas.
Fonte: Vizinho do Jefferson.
Claudio
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Extra: Brasil é membro da Insegurança Mundial
A notícia é preocupante.
Trecho:
Além de brasileiros, estão sob a mira das polícias irlandesa, russa e alemã supostos integrantes de uma conexão que, segundo os investigadores, estaria levando o minério para países da Europa, Ásia e África, em particular a Rússia e a Coréia do Norte. O Palácio do Planalto já recebeu o alerta de que, daqui, o urânio pode estar indo parar, também, nas mãos do terrorismo internacional.
No rastreamento da teia de relações mantidas pelos traficantes, a polícia chegou ao nome de Haytham Abdul Rahman Khalaf, libanês apontado como o elo com o grupo extremista islâmico Hamas. Na ponta brasileira da trama, até agora a Polícia Federal já identificou três grupos especializados no tráfico de urânio. Todos com base em Macapá.
Ao invés de enviar tropas para o Haiti e ficar tímido com os ataques do boliviano aprendiz de bolivariano, que tal uma política externa mais sintonizada com um problema, errrr, digamos, importante hoje em dia como o do contrabando de insumos potencialmente perigosos como o urânio?
Trata-se de um ponto importante e que, novamente, leva-nos ao problema que é comum ao noticiário recente: segurança pública.
Claudio
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Dia 25 de maio, motoristas de Porto Alegre vão se divertir
25 de maio – Comemoração do Dia da Liberdade de Impostos: O Instituto Liberdade organiza e promove a campanha de venda de gasolina sem impostos para a comunidade de Porto Alegre, patrocinado pelo Grupo Gerdau, em parceria com o Posto da Firense combustíveis, localizado na Rua Santana n. 345, bairro Santana, Porto Alegre, RS. São 5.000 litros o volume total de combustível a ser vendido com uma quota limite de 15 litros para cada veículo. No dia da campanha, será distribuída uma senha para cada veículo, a partir da 9 horas da manhã, de forma a organizar a extensa fila, com um bobo da corte e dois pernas de pau carregando cartazes avisando sobre a Campanha e a necessidade da retirada da senha. O abastecimento da gasolina iniciará a partir das 11 horas da manhã até quando terminar o estoque proposto, e o preço a ser vendido será de R$ 1,38 o litro enquanto que o valor da gasolina com imposto é de R$ 2,74 o litro.
Promoção do IL-RS.
Claudio
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O imperialismo brasileiro….inesperado
MST quer influir na política interna de outros países? Sim.
Trecho:
No encerramento do Fórum Alternativo, em Viena, Stédile ofereceu as tropas do MST para expulsar os “latifundiários brasileiros” da Bolívia. Stédile tocou ainda no ponto nevrálgico das relações Brasil-Bolívia ao declarar que “o povo brasileiro apóia a estatização do setor do gás na Bolívia”, para delírio da platéia que lotava um complexo esportivo da capital austríaca.
“Estamos ansiosos, agora, com a reforma agrária e esperamos que ela comece pelas terras dos latifundiários brasileiros”, afirmou Stédile. “O dia que você precise expulsá-los, não precisa chamar o Exército. É só chamar o MST”, completou, dirigindo-se a Morales.
Não sou diplomata, mas creio que uma declaração destas é, no mínimo, uma pedrinha no sapato de qualquer presidente sério.
Em termos positivos, a agenda de pesquisa se amplia: como um movimento social que se mantém na ilegalidade propositalmente pode ter recursos, poder para esfriar uma CPI, propor ajuda logística para revoltas no estrangeiro, estabelecer uma política educacional própria (que universidades privadas, por exemplo, são impedidas de ter, dada a legislação atual) e avançar sua agenda política?
Claudio
Pobres e alimentos
Vem aí o Wal-Mart para os mais pobres. “Nunca antes na história deste país” um governo conseguiu fazer o que o capitalismo Wal-Martiano fará agora.
Durante os três anos de testes, a empresa descobriu que o consumidor brasileiro quer preços mais baixos, mas não gosta de lojas com pouca variedade de mercadorias, onde não encontre marcas conhecidas.
É um comportamento diferente do consumidor americano, que freqüenta lojas de desconto, com oferta limitada de produtos, muitos deles com marca própria do supermercado, o chamado modelo hard discount. No Brasil, será adotado o modelo soft discount, com lojas parecidas com supermercados, mas um pouco menores. As lojas de vizinhança do Wal- Mart terão, em média, 2,5 mil metros quadrados e vão oferecer entre 3 mil e 7 mil itens.
Segundo Trius, durante os três anos de testes, o modelo se mostrou economicamente viável. “Nossos preços são, em média, 8% mais baixos do que as outras lojas do bairro onde estão instaladas e temos retorno financeiro.”
Ou seja, para combater o “neoliberalismo selvagem”, você, aguerrido bolivariano, deve impedir que pobres tenham acesso a supermercados privados com preços competitivos. Há algumas possibilidades: i. lutar para mais subsídios para os pobres (não funciona porque eles ficam ricos e os que pagam a conta ficam pobres), ii. lutar para empobrecer os pobres sem enriquecer o restante da população (pode ser uma boa idéia, mas o difícil é jogar a culpa no Wal-Mart…use o “exército de reserva de pedagogos e professores ideologizados” para tentar vender a idéia).
Para mim, que não sou bolivariano, apenas um reles economista, é interessante verificar mais uma demonstração clara de que não se “importa modelos de consumistas norte-americanos” na Wal-Mart. Pelo contrário, estudou-se bem os consumidores brasileiros antes de dar o passo na competição por mercados que ora se configura.
Moral da história? É possível que a Wal-Mart consiga levar mais produtos aos mais pobres e ainda aumentar seus lucros.
Claudio
Economia do Conflito…em São Paulo
Como previsto ontem pelo Reinaldo Azevedo…
E lembrando que a monitoração das ligações foi clara: o objetivo eram alvos do PSDB.
Ano eleitoral, ONGs com ligações perigosas, é, tem muita lama nesta cumbuca.
Claudio