Já ouvi muita gente ver pedagogos falando bobagens sobre ensino. Não é que todos eles sejam idiotas ou mal preparados, mas parece que é um problema endêmico. É de se estranhar quando se lê coisas como estas.
O que é estranho? Parece que a função do pedagogo moderno pós-Freire é a de maximizar a aprovação de alunos, independente do nível de esforço. Não se deseja avaliar o esforço, mas apenas a aprovação.
Este é outro problema similar ao que citei no post logo abaixo sobre “Educação”. Além dos problemas que já apontei, (muitos) pedagogos brasileiros não estão nem aí para a qualidade do capital humano formado. Para eles, o mais importante é ter uma ficha limpinha, com muitos aprovados satisfeitos.
Como corrigir isto?
Uma solução é mudar o contrato de trabalho focando em algo mais objetivo. Por exemplo, eu só daria um aumento de salário a um pedagogo se ele desenvolvesse técnicas que fizessem os alunos alocarem mais tempo para a pesquisa e estudo. A maneira mais fácil de medir isto é através de tarefas como provas orais nas quais, se o professor e o pedagogo não são “picaretas”, pode-se argüir o aluno e detectar com razoável precisão se o mesmo se esforçou.
Sim, não seria a melhor solução pois o empresário do ensino pode não ter estímulo algum em melhorar a qualidade do aprendizado se o mercado assim não o exigir. E isto me faz pensar: será que algum leitor tem uma sugestão melhor? Espaço aberto para sugestões.
Claudio
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