Só Para Contrariar o nome do blog: que tal discutirmos as preferências dos indivíduos? Pois é, essa reportagem antiga da BBC Brasil afirma que a preferência por Coca ou Pepsi é derivada da memória e não do gosto em si do produto. Isso nós já desconfiávamos. O curioso é que, através de ressonância magnética, ficou demonstrado que a percepção do gosto muda se o sujeito sabe o que está bebendo. Ou seja, você vai efetivamente sentir um paladar diferente.
Eu desconfio que isso também ocorre no caso dos vinhos. Duvido que os enólogos possam mesmo diferenciar a bebida como dizem . Gostaria de ver uma prova às cegas de vinhos de toda a qualidade e verificar se a qualidade subjetiva estaria relacionada com o preço. Duvi-de-ó-dó. Claro que a dificuldade estaria em recrutar enólogos com boa reputação. Eles teriam tudo a perder; e nada a ganhar.
Pergunta: por que uma fábrica meia boca não faz uma campanha do tipo: “Por que pagar R$500,00 por uma garrafa de vinho, se o nosso custa R$20,00? “.
Bom, quem sabe essa sessão da American Economics Association de 2006 não responda minha pergunta. O título é: “The Economics of Paying Too Much”.
Leo.